É muito comum, mesmo nos lares cristãos, o que convenientemente chamamos de “mentirinha branca”. Quando o telefone toca, às vezes ouvimos: “Meu filho, se for para mim, diga que não estou!” Também vivemos em uma cultura onde a lei que prevalece é a “lei dos mais espertos”. Afinal, quem não conhece o “jeitinho brasileiro”?
Jacó queria muito receber a bênção que por direito pertencia a seu irmão Esaú. Como possuí-la? Rebeca, sua mãe, não era brasileira, mas pensou: “Quem sabe a gente pode dar um jeitinho…” Enganar seu esposo não era muito honesto; mas afinal, não seria por uma boa causa? Aliás, Deus já não havia dito que aquela bênção pertencia a Jacó (Gênesis 25:23)? Logo, “os fins justificariam os meios”.
Foi assim que os personagens da nossa história racionalizaram e justificaram suas ações. Jacó chegou ao ponto de mentir usando o nome de Deus, ao responder ao pai como conseguira a caça tão rapidamente: “O Senhor, o seu Deus, a colocou no meu caminho”.
A infidelidade entre os casais tornou-se prática comum em nosso tempo. A revista IstoÉ, de março/2000, numa reportagem intitulada “Adúlteros”, mostrava que no Brasil, naquela época, 68% dos homens e 43% das mulheres admitem ter traído seu parceiro. No relacionamento conjugal, o que a princípio é apenas uma “mentirinha” pode acabar em desastre. De mentirinha em mentirinha, de concessão em concessão, seu lar pode desabar. Portanto, não abra mão do princípio bíblico de abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo (Efésios 4:25).
(Escrito por M. Weingaertner)
Via ; Portaladvento.com
0 comentários:
Postar um comentário